As relações comerciais do Brasil com a China e a Rússia tiveram um começo de ano promissor. De acordo com informações do Comex Stat/MDIC, as exportações brasileiras para os dois países somaram cerca de US$ 20 bilhões entre janeiro e março de 2025.
A China permanece como o maior parceiro comercial do Brasil, concentrando US$ 19,8 bilhões em importações no período. Os itens mais embarcados para o país asiático incluem sementes e grãos (US$ 6,6 bilhões), minério (US$ 4,2 bilhões), combustíveis (US$ 3,9 bilhões) e carne (US$ 1,8 bilhões).
No caso da Rússia, as vendas brasileiras chegaram a US$ 338 milhões nos três primeiros meses do ano. O café se destacou como principal produto exportado, gerando US$ 135 milhões, seguido por carne (US$ 94 milhões), sementes e grãos (US$ 35 milhões) e tabaco (US$ 25 milhões).
Apesar de o comércio com os russos ainda enfrentar obstáculos por conta da guerra na Ucrânia e das sanções internacionais em vigor, há indícios de uma retomada gradual, sobretudo no setor de combustíveis.
O governo brasileiro tem sinalizado interesse em aprofundar as relações comerciais com ambos os países. A estratégia inclui a ampliação das exportações de carne e a diversificação de mercados, aproveitando o potencial de consumo de suas grandes populações.
O Brasil tem se empenhado para manter as relações comerciais com a Rússia, apesar das críticas de alguns setores em função da postura russa no conflito com a Ucrânia. Essa manutenção de contatos tem sido especialmente importante no setor de fertilizantes, que é um insumo essencial para o agronegócio brasileiro. E mais: Cardeais chegam ao Vaticano para conclave que elegerá novo Papa. Clique AQUI para ver. (Foto: Freepik )