O arcebispo de Manaus, dom Leonardo Ulrich Steiner, de 74 anos, é apontado como um dos nomes fortes no conclave que escolherá o novo papa, iniciado nesta quarta-feira (7). Considerado o primeiro cardeal da Amazônia, Steiner tem se destacado na Igreja Católica por sua atuação voltada às questões sociais, ambientais e à defesa dos povos indígenas.

Natural de Forquilhinha (SC), dom Leonardo nasceu em 6 de novembro de 1950 e ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1972. Formado em Filosofia, obteve o doutorado pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, onde também atuou como secretário-geral entre 1999 e 2003. Foi ordenado sacerdote em 1978 e nomeado bispo em 2005 por João Paulo II.

Ao longo de sua trajetória, exerceu diversas funções importantes na Igreja brasileira, incluindo o cargo de secretário-geral da CNBB e o episcopado auxiliar de Brasília. Em 2019, assumiu a Arquidiocese de Manaus e, em 2022, foi elevado ao cardinalato pelo papa Francisco. Atualmente, preside a Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em mandato iniciado em 2023.

A primeira rodada de votação do conclave terminou sem consenso nesta quarta-feira. A fumaça preta que saiu da chaminé da Capela Sistina às 16h (horário de Brasília) indicou que nenhum dos 133 cardeais eleitores atingiu os 89 votos necessários para ser eleito.

As votações continuam nesta quinta-feira (8), com quatro novas rodadas: duas pela manhã e duas à tarde. Caso não haja definição, o processo será repetido diariamente até 11 de maio, quando se espera a tão aguardada fumaça branca, sinal da escolha do novo pontífice. E mais: Superávit comercial do Brasil recua em abril. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação Diocese de Crato)

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