Cid Moreira, conhecido como a primeira grande voz do Jornal Nacional, faleceu nesta quinta-feira (3) aos 97 anos, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Com uma carreira marcada por sua parceria com a TV Globo, Cid teve um contrato “vitalício” com a emissora, que o manteve em seus quadros até seu último dia de vida.
O apresentador era um dos poucos profissionais que contavam com o chamado “contrato sênior”, uma modalidade especial oferecida a personalidades que marcaram a história da Globo. Renovado automaticamente a cada três ou cinco anos, esse tipo de contrato garante um vínculo contínuo e sem burocracias. A última renovação de Cid aconteceu em 2019 e estava prevista para ser estendida no final deste ano. Outras figuras como Sérgio Chapelin e Fernanda Montenegro também possuem acordos semelhantes.
Em uma entrevista recente, Cid Moreira destacou sua relação de longa data com a emissora: “Tenho 55 anos de Globo, e a relação sempre foi excelente. Vivo bem e confortável graças a esse vínculo”, afirmou.
Cid estava internado tratando uma pneumonia quando faleceu. Sua esposa, Fátima Sampaio, revelou que ele expressou o desejo de ser enterrado em Taubaté, São Paulo, junto à sua primeira esposa, filha e neto. Fátima pretende realizar uma despedida em Petrópolis e no Rio de Janeiro antes de cumprir o desejo do marido.
A filha de Cid, Jaciara, faleceu em 2020 após uma batalha contra o câncer de pulmão. Seu neto Alexandre, por sua vez, perdeu a vida em um acidente de carro em 1996, aos 21 anos. E mais: Ministério da Agricultura desclassifica 11 marcas de azeite impróprias para consumo. Clique AQUI para ver.