Em novembro, a tarifa de energia elétrica passa para a bandeira amarela, com um adicional de R$ 1,885 por 100 kWh consumidos, uma redução significativa em relação ao valor anterior de R$ 7,877 do patamar 2 da bandeira vermelha. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu pelo ajuste devido a uma leve melhoria nas condições de geração de energia no país, embora a previsão de chuvas nas regiões das hidrelétricas continue abaixo da média.
No último mês, o cenário de calor extremo e seca elevou a cobrança ao nível mais caro, algo que não acontecia desde agosto de 2021. Contudo, o alívio da bandeira amarela vem após um longo período de bandeiras variando entre verde, amarela e vermelha, desde a interrupção da sequência de bandeiras verdes em abril de 2022.
As bandeiras tarifárias, instituídas pela Aneel em 2015, são um sistema de cores que reflete os custos variáveis da geração de energia e permite ao consumidor maior controle de suas despesas. As cores indicam a situação do Sistema Interligado Nacional (SIN) e o custo para gerar eletricidade: verde para nenhuma cobrança extra, amarela com acréscimo de R$ 1,885 por 100 kWh, e vermelha, que pode variar de R$ 4,463 a R$ 7,877, dependendo do patamar.
O SIN, que atende quase todo o país com exceção de algumas regiões no Norte e do estado de Roraima, é dividido em quatro subsistemas que atendem a diferentes demandas e, quando necessário, recorrem à geração térmica, mais cara. Atualmente, 212 localidades isoladas fora do SIN contam principalmente com energia gerada por térmicas a diesel.
Para a Aneel, as bandeiras tarifárias trazem clareza aos consumidores, permitindo que ajustem seu consumo conforme a cor indicada. A agência explica que, ao saber que a bandeira está vermelha, por exemplo, o consumidor pode reduzir o uso de energia e aliviar os custos na conta mensal. E mais: Band reafirma contrato com a Fórmula 1 até 2025, frustrando planos da Globo. Clique AQUI para ver. (Foto e fonte: EBC)