Um grupo de 407 médicos com formação internacional iniciou, nesta semana, suas atividades no Sistema Único de Saúde (SUS), após completar o Módulo de Acolhimento e Avaliação do programa Mais Médicos. Segundo o Ministério da Saúde, os profissionais estão sendo alocados em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), espalhados por 22 estados brasileiros.
A expectativa da pasta é de que a chegada desses médicos traga avanços significativos para a atenção primária. “Com a chegada desses médicos, o Ministério da Saúde espera impactos positivos nas comunidades atendidas, como a ampliação do acesso aos serviços de saúde na atenção primária, a redução do tempo de espera por atendimento com a utilização do prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS), além de avanços significativos na saúde indígena”, informou o ministério em nota oficial.
Antes de começarem a atender a população, os profissionais passaram por uma capacitação voltada a situações comuns nas regiões onde irão atuar, com foco em emergências médicas e doenças como a malária, prevalente em algumas localidades.
O desempenho desses profissionais será monitorado de perto pelo governo federal. De acordo com a pasta, uma das ferramentas principais para esse acompanhamento é o sistema e-SUS APS, que centraliza o prontuário eletrônico dos pacientes e facilita a continuidade do cuidado em diferentes níveis do SUS. “Com o objetivo de assegurar a eficácia do programa e a qualidade do atendimento prestado à população, a pasta acompanha de perto o desempenho dos profissionais”, acrescenta o comunicado.
Atualmente, o Mais Médicos conta com aproximadamente 24,9 mil profissionais atuando em mais de 4.200 cidades brasileiras, cobrindo cerca de 77% do território nacional. Entre os municípios atendidos, 1.700 são considerados de alta vulnerabilidade social. O objetivo do governo é ampliar esse contingente para 28 mil médicos até o fim de 2025.
A presença dos médicos também tem se fortalecido em áreas indígenas. “Em dezembro de 2024, o programa registrou um marco ao atingir o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões”, conclui o ministério. E mais: Lynk&Co prepara desembarque no Brasil com SUVs híbridos para rivalizar com BYD e GWM. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC)