Aos 116 anos, a freira brasileira Inah Canabarro Lucas foi reconhecida oficialmente como a mulher mais velha do mundo, conforme anunciado pelo grupo LongeviQuest, especializado em pesquisas sobre longevidade. A confirmação veio neste sábado (4), logo após a morte da japonesa Tomiko Itooka, que, como Inah, tinha a mesma idade.
Nascida em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, Inah atualmente reside em Porto Alegre, onde faz parte da congregação das Irmãs Teresianas Brasil. Aos 16 anos, ela iniciou sua trajetória religiosa ao ingressar no internato Santa Teresa de Jesus, em Santana do Livramento. Ao longo de sua vida, Inah morou em diferentes lugares, como Montevidéu, no Uruguai, e no Rio de Janeiro, antes de retornar ao seu estado natal.
Em 1928, no dia 27 de dezembro, Inah fez seus votos religiosos em Montevidéu, oficializando sua entrada na vida religiosa. Nos anos seguintes, ela se dedicou ao ensino, lecionando português e matemática em escolas do Rio de Janeiro, e depois de volta a Santana do Livramento. Ao longo de sua vida, a irmã Inah também conviveu com seus seis irmãos, sempre orientando sua jornada pela fé e pelo ensino.
Agora, com o falecimento de Tomiko Itooka, o título de mulher mais velha do mundo passa para Inah. A japonesa, um mês mais velha que a brasileira, ficou conhecida por sua paixão por esportes, em especial o vôlei, e por seu trabalho em uma fábrica têxtil, além de ter se aventurado na escalada do Monte Ontake, no Japão.
Além de Inah, o Brasil também conta com o título de homem mais velho do mundo, com João Marinho Neto, de 112 anos. Reconhecido pelo Livro dos Recordes em novembro de 2024, João, que nasceu em Maranguape, no Ceará, viveu como agricultor e atualmente reside em um lar de idosos em Apuiarés, cidade também localizada no estado. Veja também: Milão aprova lei que permite enterro de cinzas de pets junto aos tutores. Cique AQUI para ver. (Foto: reprodução rede social)